O governador do Banco Nacional de Angola (BNA), Manuel Dias, disse, ontem, no Lubango, que os bancos comerciais devem estar disponíveis para prestar apoios com serviços e financiamentos.
Manuel Dias, que manteve um encontro com o governador da província da Huila, Nuno Mahapi, afirmou que a banca comercial tem a missão de apoiar projectos de investimentos, visando o aumento da produção, diversificação da economia, redução das importações e aumento das exportações.
"Sabemos que existem muitas oportunidades na Huíla que podem ser aproveitadas e potenciadas pela banca comercial”, disse.
Manuel Dias sublinhou o papel dos bancos comerciais como catalisadores do desenvolvimento das actividades económicas das diferentes regiões do país.
O governador Nuno Mahapi disse que o sector produtivo da província da Huíla está aberto a investimento nacional e estrangeiro para alavancar a diversificação da economia e impulsionar o desenvolvimento socioeconómico da região.
Nuno Mahapi explicou que a Huíla tem as condições adequadas para absorver investimento público e privado, no sentido de dinamizar a produção nacional e criar polos industriais, centros logísticos e outras infra-estruturas de apoio à cadeia produtiva. "O sector produtivo é o mais forte que temos, mas precisamos de investir mais”, explicou.
O governador da Huilaconsiderou como vantagens a extensão territorial, com mais de 79 mil quilómetros quadrados, e a densidade populacional, num universo de mais de três milhões de habitantes. "A Huíla está numa posição geográfica que a coloca numa placa giratória, pela sua conexão com as províncias do Cunene, Cuando Cubango e Namibe. Se investirmos na qualificação da sua população, vamos conseguir a médio e longo prazo dar respostas aos desafios locais e do país em geral”, argumentou.
O governador provincial reconheceu que a Huíla carece de mais investimento para a qualificação dos recursos humanos e sobretudo, para o sector primário da economia continua a trilhar o rumo do desenvolvimento.
Nuno Mahapi referiu que alguns projectos de impacto económico estão inscritos no Orçamento Geral do Estado (OGE) deste ano e outros aguardam por inserção nos próximos exercícios económicos. Nuno Mahapi sublinhou o empenho da banca comercial, apesar de reconhecer que pode fazer muito mais no apoio às empresas locais para o aumento da produção nacional.
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